A malha operada pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA) é originária da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). Incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND), por meio do Decreto n° 473/92, a RFFSA transferiu suas malhas para a iniciativa privada por um período de 30 anos, prorrogáveis por mais 30.
A malha originou-se da fusão de três superintendências
- SR2, com sede em Belo Horizonte, originária da Viação Férrea Centro-Oeste e parte da Estrada de Ferro Central do Brasil;
- SR8, com sede em Campos e originária da antiga Estrada de Ferro Leopoldina;
- SR7, com sede em Salvador e originária da antiga Viação Férrea Federal Leste Brasileiro.
O Consórcio Tacumã, que arrematou a concessão da Malha Centro-Leste, era composto por oito empresas, cada uma com 12,5% de participação, sendo uma delas a Mineração Tacumã Ltda, empresa controlada pela Vale.
Logo após a obtenção da concessão, no período entre 1997 e 2003, nossos investimentos médios anuais atingiram US$ 46 milhões em uma tentativa de recuperar as condições operacionais dos ativos da empresa¹ , que sofreu com a queda drástica de investimento nos anos que antecederam o leilão (de US$ 83 milhões de investimento médio anual entre 1989-1993 para US$ 5 milhões por ano² entre 1994-1996).
Além disso, nossa malha tem acesso a portos localizados nos estados da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro e está na área de influência do Terminal Marítimo Inácio Barbosa, em Sergipe. Faz também, ligação com outras ferrovias como MRS, Transnordestina e Ferroban. Tudo isso possibilita a conexão com os maiores centros consumidores do Brasil e do Mercosul.
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